Estamos vivendo num céu repleto de paradoxos. Encontros astrológicos entre planetas que nos colocam sob a influência de grandes antagonismos. Plutão, mestre da transformação, nos pede para transmutarmos, para vivermos uma metamorfose, soltando nossos apegos e entendendo que não podemos mais pensar em controlar tudo. Por outro lado, Saturno, senhor do tempo, traz a conservação, estruturação e restrição. E para complicar ainda mais esse céu, Urano entra nesse contexto fazendo aspectos tensos com esses dois planetas. Urano é um planeta que traz como características o libertar, romper, despertar, buscar no novo, a imprevisibilidade e a rebeldia.
O que podemos fazer? O que se percebe é que todos os valores até agora estabelecidos estão sendo postos à prova, e lentamente sendo depurados. Não há forma de retrocedermos. O que antes era adequado socialmente estará ultrapassado daqui a poucos anos. O “gatilho” dessas mudanças já foi disparado. Hábitos e tabus estão sendo rompidos. A solução é soltar. Deixar fluir para só assim sofremos menos. Tudo que se estabelecer baseado em preconceitos, dogmas e repressão cairá por terra.
Não será simples, estamos em tempos de guerra, uma luta entre a necessidade de conservar e preservar o que conhecemos, e um fortíssimo impulso de renovação e mudança urgente. Uma força de equilíbrio terá que entrar em ação. Cabe a cada um achar a sua forma de fazer isso tanto pessoal quanto socialmente. Teremos que encontrar nossos limites entre evoluir para aceitar um novo ciclo e a necessidade de conservar àquilo que conquistamos e pensamos ser construtivo.
Sugiro que você se pergunte: O que estou fazendo na direção do meu auto-conhecimento e conhecimento do “outro”? O que é verdadeiramente importante e essencial? Estou apegado a crenças ultrapassados e paradigmas que não me servem mais?
Lembre-se que o passado deve ser deixado para trás. Felizes aqueles que estão em sintonia com o universo, preparados para as mudanças que estão por vir nos próximos 6 meses. Para aqueles que ainda resistem, existirá tristeza, depressão e fugas emocionais por conta a um apego que não cabe mais.