Se olharmos o céu em uma noite clara, longe das luzes da cidade, veremos estrelas que parecem permanecer fixas enquanto outras se movem, seguindo um caminho especial. Nossos ancestrais humanos deram a esses corpos celestes que se deslocam o nome de “planetas” e observaram uma relação entre o movimento desses planetas, do Sol e da Lua, e a vida na Terra.
Este estudo foi denominado Astrologia, que é uma bela união de ciência e arte. Ao empregar a matemática, os ciclos e os padrões, ela age como ciência; na sua ênfase na decodificação dos símbolos planetários e mitos milenares, ela age também como arte. Portanto, a Astrologia utiliza os dois hemisférios cerebrais e nos obriga a integrá-los. Buscando essa integração tentamos de todas as formas “ser aquilo que somos realmente”, tentamos a autorealização, o autoconhecimento, o autodesenvolvimento, enfim, não importa que rótulo receba, o sentido oculto está claro: todos nós possuímos certos potenciais e capacidades intrínsecas. Precisamos enxergar com clareza esses potenciais e tendências para nossa maior realização, felicidade e bem estar. Precisamos descobrir caminhos para nos ligar com a parte de nós mesmos que sabe o que poderíamos ser. Será que existe algum mapa capaz de nos guiar de volta a nós mesmos?
Sim. A Carta Astrológica natal é este mapa. A fotografia do céu, como este se achava no lugar e na hora do nascimento, retrata simbolicamente a nossa única realidade, o nosso modelo inato e o nosso desígnio interior. O conhecimento dessa carta nos habilita a perceber aquilo que deveríamos estar fazendo naturalmente, se não tivéssemos sido frustrados pela família, pela sociedade ou pela ambivalência de nossa própria natureza. O mapa astral é o melhor guia que temos para nos levar de volta a nós mesmos. Cada posicionamento revela a maneira mais natural e apropriada para desvendar quem e o que somos. Por que não ouvir a indicação que o mapa natal tem a nos oferecer?