A Astrologia é uma das mais antigas formas de auto conhecimento que circulam pela Terra. Ela estuda o homem e seus enigmas há mais de 6.000 anos. Teve conseqüências profundas e duradouras na história da humanidade e atravessou fronteiras, crenças religiosas, sistemas sociais e valores culturais… O conceito de que os corpos celestes influenciavam nossas vidas sobrevive por séculos como um sistema de marcação do tempo: de semear e colher, das quatro estações da natureza, das chuvas e estiadas, dos nascimentos e mortes……
Tudo que a Astrologia põe à disposição da humanidade sempre foi e continua sendo um “manual de instruções” para que o homem se conheça e viva melhor, decifrando os mistérios que o constituem. Ela contribui para estimular os fatores de um crescimento mental, de uma melhor adaptação às condições de vida e, portanto, de um acesso mais rápido aos planos de evolução.
A Astrologia, em sua abordagem terapêutica e psicológica, e mais especificamente na leitura de um mapa natal, é um instrumento que descreve com precisão e profundidade a estrutura e a dinâmica das diversas forças e dimensões que formam a psique humana. Desde os conceitos básicos da psicanálise, presentes na representação dos três constituintes do aparelho psíquico: Id, Ego e Superego. Vemos a mesma descrição conceitual e funcional na Astrologia representada na dimensão do eu descrita, e na função desempenhada por, respectivamente, Marte, Sol e Saturno.
Não é surpreendente o fato de encontrarmos estruturas e descrições semelhantes de dimensões humanas tanto na Astrologia como na Psicologia uma vez que ambas são conhecimentos desenvolvidos por seres humanos e, portanto, possuem representações da subjetividade humana e são representadas por princípios arquetípicos do inconsciente coletivo.
Quando se diz que determinado planeta (uma dimensão do indivíduo, estrutura ou elemento mítico do inconsciente coletivo) está posicionado em um signo (qualidade arquetípica de manifestação), a informação fornecida por esta disposição é a que neste indivíduo particular a dimensão do eu representada pelo planeta se manifestará com uma qualidade dentro do espectro arquetípico representado pelo signo. Deste modo, temos uma informação precisa e objetiva que pode ser comunicada através de uma linguagem de códigos definidos (Mercúrio/Logos) diretamente ao consciente (Sol/Ego) para que este tenha o conhecimento da qualidade e do modo de interação das diversas forças que formam sua psique indicando potencialidades e conflitos resultantes desta interação.
Uma consulta de leitura do mapa natal, (ou seja, ter o mapa natal interpretado por um astrólogo profissional capacitado) é sem dúvida muito reveladora. O mapa natal não diz quem você é, mas, fala do projeto que o Céu traçou para você realizar “quando crescer”… Para chegar a ser tudo aquilo que os astros projetaram no dia em que nascemos, é importante acelerar nosso crescimento em todos os níveis. O mapa natal explica e traduz a programação que estava no Céu, porém, não assegura o desempenho nem os talentos de cada um, afinal, “OS ASTROS INCLINAM, NÃO DETERMINAM”.
Vivemos num universo dual. Cada circunstância, cada fato pode ser experimentado em seu pólo positivo ou negativo; assim, os 12 signos devem ser entendidos como 12 diferentes modelos mentais, capazes de se desenvolver em plenitude ou se reduzir aos níveis menores.
Qualidades ou defeitos não existem; eles apenas anunciam a utilização correta ou insuficiente das polaridades de cada signo. Não existe signo que seja melhor ou pior do que os outros. Existem sim homens de maior ou menor maturidade; melhor definindo, de maior ou menor Idade Astral.
Referências bibliográficas
Astrologia, A evidência científica – Percy Seymour
Stephen R. Covey
Astrologia Pscológica -Daniel Machado
oi gente
gostei muito desse site, parabéns pelo trabalho. 😉
Obrigada Felipe!!! Fique bem a vontade de visitar quando que quiser. Estou atualizando sempre que posso…. Um abraço. Cris Cabral.